Quantas horas você dormiu essa noite? A que horas foi o último cafezinho?
À procura de Morfeu
Da inquisição medieval italiana às forças armadas norte-americanas em anos recentes(1), a privação do sono foi um método de tortura amplamente utilizado para obter sucesso em interrogatórios. Prisioneiros, sejam eles mulheres suspeitas de bruxaria, acusados de espionagem nos regimes comunistas ou terroristas afegães, sucumbem mais cedo ou mais tarde à imensa pressão psíquica e física de ficar sem poder dormir. Considerado um método “limpo” por não exigir violência física direta, sua única “desvantagem” é de requerer a habilidade do interrogador, uma vez que o prisioneiro facilmente desenvolve confusão, perda de memória e alucinações(2).
Como água, nutrientes e movimento, o sono é uma das necessidades fisiológicas básicas do ser humano. Enquanto dormimos, nosso sistema nervoso central realiza processos indispensáveis à manutenção do equilíbrio psíquico, mental, endócrino e imune, e que só são possíveis enquanto estamos “em off“. Em outras palavras, “fechar as cortinas” permite que os estímulos externos cessem e que toda a informação e interação com o mundo exterior possa ser processada adequadamente pela mente.
No entanto, nas últimas décadas, vivemos uma epidemia de déficit crônico de sono. E estamos todos tolerando isto silenciosamente.
A era da exaustão
Numa madrugada fria de março de 1989, o superpetroleiro Exxon Valdez havia saído do terminal do porto de Valdez, no Alasca, carregado com 36 mil toneladas de petróleo bruto. O capitão havia deixado o leme a comando de um subordinado para beber uísque. Poucos minutos depois, o navio estremecia ao colidir contra um bloco de gelo, provocando o que seria o maior desastre ambiental da história dos EUA, e afetando mais de 1800 quilômetros de praias.
Três anos antes, uma tragédia de impacto imensurável já havia atingido a Europa Oriental. O reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, durante um experimento para operar com níveis reduzidos de energia, entrou em processo de superaquecimento, e sua explosão liberou quantidades maciças de Urânio-235. Ainda hoje, o solo de vastas paisagens européias apresenta traços do efeito da radioatividade.
Em ambos os casos, sabemos hoje que um dos fatores envolvidos na cascata de erros levando à catástrofe foi a falta de sono dos envolvidos, que facilitou a tomada de decisões fatídicas e a desatenção a detalhes vitais.
Não estar descansado nos custa caro, não só em tragédias esporádicas, mas diariamente. O preço anual pela perda de produtividade só por causa da falta de sono nos Estados Unidos chega a 411 bilhões de dólares. No Japão, são US$ 138 bilhões, e na Alemanha, US$ 60 bilhões, aproximadamente 1,56% do PIB daquele país(3).
Mais do que dinheiro, o déficit de sono custa a nossa saúde, e de forma alarmante. Dormir menos do que o necessário aumenta a produção de cortisol e de grelina, diminui o nível de leptina no sangue e com isso nos torna propensos ao aumento de peso(4). Quem permanece quatro dias dormindo somente 5 horas por noite consegue atingir facilmente um estágio metabólico pré-diabético, a um passo do Diabetes Tipo 2 (5). Inúmeras consequências cardiovasculares, ademais, possuem correlação com um padrão insuficiente de sono, desde a hipertensão arterial sistêmica e arritmias cardíacas até a incidência de acidentes vasculares encefálicos (6). A saúde sexual é uma das primeiras que sofre com a falta de descanso, assim como o equilíbrio do sistema imune e nosso ânimo (7). Funções cognitivas, como a criatividade e a memória, decaem ao longo do dia e da semana enquanto não obtemos descanso suficiente (8). E nem café ou mesmo dinheiro são capazes de restaurar a capacidade de desempenhar tarefas de memória da mesma forma que uma simples soneca de 30 minutos (caso você acredite que o café lhe ajuda, sinto muito, mas até o placebo ganhou da cafeína neste ensaio clínico(9)). Dormir regularmente menos de 7 horas por noite diminui a performance, aumenta a dor, o risco de câncer e depressão (10), e até a probabilidade de suicídio neste último grupo de pacientes (11).
De onde vem, portanto, essa nossa disposição a arriscar tanto em prol de estarmos acordados?
Ora et labora
Vivemos na era do trabalho. Nunca antes a performance e a produtividade estiveram em pedestais tão altos como valores culturais – possivelmente, altos demais. A santidade incorporada pelo trabalho espelha-se nos preconceitos: quem não possui ocupação profissional é um “vagabundo”, optar por um tempo livre ao invés de ocupar-se com alguma tarefa é coisa de “egoísta”, dormir até tarde da manhã é sinal de preguiça. Por outro lado, acordar cedo significa ser exemplar, a desculpa de “ter que trabalhar” é muito bem aceita socialmente, preencher seu tempo livre com tarefas múltiplas é chique, e exaustão representa nada mais do que a consequência normal de alguém que cumpriu suas tarefas.
Nossa quantidade de trabalho, seja ele caracterizado por esforço físico, mental ou ambos, chegou a níveis que não condizem mais com nossa fisiologia. Trabalhamos não só para os outros, mas para nós mesmos: idealizando a vida perfeita, temos que trabalhar para saber o suficiente, ter um lar apresentável, um cachorro bonito, uma atividade física que mantenha o corpo em seu melhor estado, os cabelos em dia e o guarda-roupa atualizado.
Ao excesso de trabalho, somam-se outros. Por um lado, o excesso de relacionamentos sociais. Nossas funções cognitivas atuais se desenvolveram num período em que vivíamos em grupos de provavelmente no máximo 50 indivíduos (12), e o tamanho de nosso neocortex possivelmente espelha uma limitação para grupos sociais maiores do que 300 indivíduos (13, 14). No entanto, hoje em dia movimentamo-nos em redes sociais com perfis de até 5000 membros, e a conectividade resultante da perda dos obstáculos da comunicação abre possibilidades infinitas de relacionamento. Manter tais conexões numerosas ocorre não só às custas da profundidade dos relacionamentos, mas também de funções cognitivas complexas. E cansa.
Por outro lado, o excesso de propriedade. Consumismo exagerado e a tendência a acumular possessões fazem com que nos sintamos responsáveis por um número cada vez maior de objetos ao nosso redor. Principalmente nos países industrializados, o número de lares que possuem bens como televisão, geladeira, computador ou máquina de lavar roupa quintuplicou nos últimos 50 anos (15). Mais bens significam, obrigatoriamente, também mais horas de trabalho para a aquisição dos mesmos, assim como o tempo para o seu uso, sua manutenção e o seu descarte.
Entre nossas propriedades modernas, cada vez mais nos cercamos de tecnologia com monitores luminosos. Smartphones, computadores, tablets e televisões possuem um efeito substancial na atividade do sistema nervoso central. A claridade artificial produzida, principalmente quando há grande intensidade de luz azul, pode alterar o padrão de ondas lentas no EEG por até 30 minutos (16). Diversas publicações têm alertado sobre a correlação entre distúrbios do sono e o uso de aparelhos com displays luminosos (17,18,19); no entanto, a ciência ainda precisa compreender melhor sua influência para poder determinar relações de causa e consequência mais específicas.
Por último, o excesso contemporâneo de informação é, talvez, o mais preocupante. É desnecessário apontar para a absurda quantidade de informações com que somos bombardeados todos os dias, informação que não deve ser confundida com conhecimento ou, muito menos, com sabedoria.
A sociedade cansada
O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em sua obra “A sociedade do cansaço”, descreve os tempos atuais como uma era “neuronal-digestiva”, em que o homem, tendo conquistado o controle sobre infecções e superado as diferenças típicas da Guerra Fria do século XX, é confrontado com o excesso do seu “mesmo”. A globalização, portanto, é característica e causa de uma sociedade de performance, que produz tudo ao mesmo tempo e está cansada de si (20). Para o autor, “é uma ilusão acreditar que ser mais ativo significa ser mais livre”. Neste sentido, ele aponta que o “multitasking” tão corriqueiro no nosso dia-a-dia não deve ser tomado como prova de evolução cognitiva, muito pelo contrário. “Seres humanos na sociedade moderna tardia de trabalho e informação não são os únicos capazes de multitasking. Na verdade, tal aptidão significa regressão. Multitasking é comum entre animais selvagens. É uma técnica de atenção indispensável à sobrevivência na selvageria.” Outro filósofo, Jean Baudrillard, fala da “obesidade de todos os sistemas atuais” de informação, comunicação e produção (21). E até Nietzsche, em 1878, já avisava que “nossa civilização está se voltando, por falta de repouso, a uma nova barbárie” (22).
O que nos falta, portanto, além do processo do sono, é o relaxamento mental e a capacidade de permitir à mente não estar alerta e em estado de permanente absorção. Tal desligamento do comando de “luta ou fuga” ocorre, por exemplo, durante a vita contemplativa, um estado de espírito que deve alternar-se com a vita activa, como já percebera São Gregório Magno no século VI: “assim, a vida ativa deve levar à contemplação, mas a contemplação deve proceder do que nós observamos e chamar-nos de volta à atividade” (23). Talvez, tal constatação sirva para nos lembrar da alternância saudável entre os sistemas nervoso simpático e parassimpático, do equilíbrio entre a caça e a digestão. Na ausência deste segundo estado, do processamento do vivido, sobra a histeria da preocupação com a vida desnuda. Se não temos o que contemplar, resta-nos a pura sobrevivência. Um dos sintomas para tal situação, segundo Byung-Chul Han, é a busca por vitalidade e saúde em detrimento da vivência. “A mania por saúde emerge quando a vida se torna rasa como uma moeda e despida de todo conteúdo narrativo, todo o valor. Dada a atomização da sociedade e a erosão do social, tudo o que resta é o corpo do ego, que deve ser mantido saudável a todo custo” (20).
“Mas eu estou bem!”
Talvez o pior aspecto deste problema seja acreditarmos piamente que ele não nos afeta. Assim como o cardíaco que não percebe a insuficiência aumentando aos poucos, como o bêbado que acha que está em perfeitas condições de dirigir um carro, nossa percepção para o nível de cansaço é péssima, e só chega à superfície – se é que chega – quando há uma somatização explícita do problema, como ocorre num ataque cardíaco ou no pânico.
A negação do cansaço, além disso, pertence profundamente à nossa cultura moderna. Como sociedade, estamos acostumados a aceitar o déficit de sono, e até consideramos dormir pouco um ato heróico. Altos executivos mandando emails às 3 da manhã, presidentes americanos icônicos que diziam precisar somente de 4 horas por noite – tudo isso associa a falta de sono ao sucesso profissional e à força. A produtividade contínua é elevada ao ideal do ser humano. Custamos a acreditar que o resultado, no final das contas, leva à doença, e não à felicidade. Sigmund Freud observa, em 1930, que “nenhuma outra técnica para a condução da vida prende a pessoa tão firmemente à realidade como a ênfase no trabalho, que no mínimo a insere de modo seguro numa porção da realidade, na comunidade humana”. O conflito, no entanto, subsiste pois “(o Super-eu cultural) não se preocupa suficientemente com os fatos da constituição psíquica do ser humano, emite uma ordem e não se pergunta se é humanamente possível cumprí-la.” (24)
Em termos de prioridade, portanto, o sono já perdeu o campeonato há muito tempo. Postergamos o descanso para o dia de São Nunca, e preferimos deixar para as férias algo que deveria estar incluído em nossa rotina diária. As 24 horas do dia não são mais suficientes, e o sono, além de tudo, ainda precisa competir pelo nosso tempo com a outra grande deficiência da sociedade atual: o movimento. Correr ou dormir? Na dúvida, nenhum dos dois. E nos voltamos àquele relatório que precisa ficar pronto para ontem.
Soma-se a isto a falta de preocupação para o assunto na área da saúde. Perguntei a dois médicos e a uma psicanalista: “a quem compete acessar e intervir no descanso do paciente?” As respostas foram quase idênticas: “boa pergunta… isso é atribuição de todos e de ninguém ao mesmo tempo”, dois profissionais disseram, e continuaram, quase em uníssono: “você está falando de promoção da saúde – a Medicina, até agora, só pensa em doença. Regeneração é algo que não está previsto no raciocínio”. Um médico me disse: “talvez o ramo que mais se ocupe com isso seja a psiquiatria. O psiquiatra trata o burnout, que é o esgotamento. No entanto, essa situação ocorre quando o leite já está derramado. Ninguém interfere antes.” Essa constatação é alarmante, e designa o sono e o descanso como filhos abandonados pelas especialidades clínicas.
O sono em evolução
Mais uma vez, um grande auxílio para entendermos tanto o problema quanto a solução é olhar para trás. Será que evoluímos para pouco sono? Tudo indica que não.
Até há muito pouco tempo, todos nós éramos caçadores-coletores. A mudança trazida pelo surgimento da agricultura (há cerca de 15.000 anos) é recente demais para provocar alterações maiores em nossa estrutura biológica. Com exceção de certas adequações mínimas como a capacidade de digerir o leite, ainda somos os mesmos de 200.000 anos atrás, com nossos corpos tendo especializado-se ao longo de milhares de gerações para o estilo de um caçador-coletor. É lógico, portanto, que se busque o olhar sobre o comportamento de atividade e descanso de grupos com tal estilo de vida.
Fonte: TheHuffingtonPost.com, Inc
A evolução humana nos preparou para um só objetivo: a reprodução. A saúde reprodutiva deveria ficar intacta mesmo durante épocas de grande escassez, motivo pelo qual possuímos mais massa gorda do que outros primatas. Nossos ancestrais alternavam períodos de maior obtenção de energia com outros em que precisavam administrar muito bem a energia disponível em contraste com exigências físicas altas. Uma mãe, por exemplo, precisava forragear tanto para si quanto para suprir a necessidade energética do aleitamento, coletando alimentos em dobro por longas distâncias com a criança de até 3 anos no colo(4). É compreensível, portanto, que tenhamos o instinto de poupar esforços sempre que possível, a fim de não gastar nossas reservas desnecessariamente.
Observando o comportamento de forrageadores como os !kung na região da Kalahari, constata-se que estes não passam mais do que 4-6h por dia coletando, caçando, produzindo ferramentas ou realizando as tarefas domésticas (25). Outros grupos, como os Hadza na Tanzânia, igualmente não trabalham mais do que cinco a seis horas em tarefas que objetivam a sua subsistência (26). (Tente calcular o tempo que você gasta ao todo, durante o dia, tanto para o trabalho na empresa, incluindo o transporte até lá, quanto para os afazeres de casa, como o preparo de refeições, lavar a roupa, arrumar o quarto, estudar e preparar a apresentação do dia seguinte ou realizar telefonemas. Você ganha fácil do caçador-coletor, não é?). Além disso, estes grupos mantém a rotina de um dia de repouso após alguma caçada mais extenuante no dia anterior (27). Trabalhar por 5 dias corridos e somente depois fazer um fim-de-semana, portanto, parece não refletir o equilíbrio natural entre trabalho e repouso que mantivemos por milhares de gerações.
Caçadores-coletores também dormem de forma distinta da civilização atual. Em primeiro lugar, não há colchões caros, e sim superfícies duras e um espaço compartilhado com outros da mesma tribo. Não há silêncio absoluto – em geral, ouve-se o barulhinho de uma fogueira por perto, há os ruídos de animais e das atividades de outros indivíduos que porventura estivessem acordados (estima-se que a existência de ritmos circadianos diversos favorecesse a condição de haver sempre um indivíduo acordado e em alerta para a proteção do grupo). Em média, nossos ancestrais e os grupos que ainda mantém um estilo de vida semelhante hoje em dia dormem de 10 a 11 horas por noite, eventualmente dividindo tal período em dois blocos. Além disso, há um descanso pós-prandial (após a refeição, neste caso do almoço) de uma a duas horas (4). Tal quantidade de repouso foi, durante toda a nossa evolução, crucial para que pudéssemos estar, a qualquer momento, prontos para uma atividade que necessitasse de nosso esforço corporal e cognitivo máximo. Na natureza, não há perdão para quem não está descansado. É um erro, portanto, confundir o ato de descansar com “preguiça”. O repouso é uma parte fundamental, e vital, da nossa existência.
Insônia
O surgimento da agricultura agravou em muito a exigência de trabalho entre a espécie humana. Agricultores trabalham mais, de forma mais árdua e repetitiva, e são menores e mais doentes do que caçadores-coletores (4). O desenvolvimento para uma cultura doente em termos de descanso, no entanto, acelerou-se absurdamente durante a revolução industrial, quando um ritmo razoável de rotina diária deu lugar a turnos de trabalho de 16 a 18 horas. Antes, o sono frequentemente ainda era dividido em dois blocos de 4-5 horas cada (sono bimodal), com um intervalo à noite em que o indivíduo poderia comer, brincar com os filhos, trabalhar, ter relações sexuais ou simplesmente fumar um cigarro e contemplar a vida, como fazia o escritor Robert L. Stevenson (28,29). Adicionando-se o sono pós-prandial, a quantidade de descanso diário chegava facilmente a 10 horas. O advento da iluminação urbana, em meados do século 17, iniciou a diminuição deste padrão, mas a revolução industrial quebrou por completo esse ciclo. A industrialização não só demandava uma carga pesada de trabalho repetitivo, mas também estabeleceu padrões de horário que ignoravam por completo os ritmos circadianos diversos da população. Tal herança subsiste até hoje, em que a grande maioria das crianças e jovens é obrigada a acordar cedo demais para seu cronotipo e chegar à escola ainda antes das 8h da manhã. A perda de concentração e produtividade consequente começa, lentamente, a provocar estudos de maior amplitude e reflexões sobre modelos alternativos de ensino (30,31) e trabalho (32). Mesmo assim, a resistência ainda é enorme, fundada no pensamento absurdo de que acordar cedo faz do jovem um indivíduo “melhor” e “mais disciplinado”.
Entrementes, a média de sono nos Estados Unidos é de 6,1 horas por noite. Isso é 20% a menos do que ainda 30 anos atrás(33). Mais da metade da população em países industrializados, ademais, é obrigada a cumprir horários que não combinam com seu ritmo circadiano, mantendo-se permanentemente no estado de “jet lag social” (34), mais um grande problema relacionado à falta de valorização do repouso individual.
Mesmo na idade pós-industrializada e com o conhecimento e os dados em nossas mãos, estamos correndo contra a parede, torturando-nos voluntariamente, e ignorando de forma grosseira uma epidemia mundial.
Precisamos começar por nós mesmos essa mudança de prioridades que não é nada fácil. Reveja a sua agenda. Dê importância ao ócio. Ouça os sinais do corpo e da mente que avisam que você está cansado. Permita-se sentir este cansaço. Pare com a automedicação de cafeína. Reaprenda a contemplar a vida, e durma. Muito.
Annemarie Frank é fisioterapeuta com dupla nacionalidade Homo neanderthalensis/Homo sapiens sapiens. Graduou-se em fisioterapia na terra dos Godos e possui formações em culturas como Maitland, Mulligan, Fisioterapia Esportiva e em terapia da pata dianteira. Atua em caverna própria no extremo Sul da Terra brasilis.
Entre em contato com a Annemarie physiors@yahoo.com.br Gostou dos textos da Annemarie? Leia também estes: “Seu Signo É Sagital?“, “Muita Areia Pro Seu Caminhãozinho” ou “De onde viemos e para onde estamos sentando?” 😉
REFERÊNCIAS
1. http://abcnews.go.com/Blotter/Investigation/story?id=1322866#.UIkP4mlle9w. Acessado em 13/12/2016.
2. http://sleepjunkies.com/features/sleep-deprivation-and-torture-a-brief-history/. Acessado em 13/12/2016.
3. https://theconversation.com/sleep-deprivation-costs-the-economy-billions-and-sends-workers-to-an-early-grave-69753, acessado em 13/12/2016.
4. Lieberman, D. A história do corpo humano: evolução, saúde e doença. Zahar, 2015.
5. Broussard JL, Chapotot F, Abraham V, et al. Sleep restriction increases free fatty acids in healthy men. Diabetologia. 2015;58(4):791-798.
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10. Consensus Conference Panel:, Watson NF, Badr MS, et al. Joint Consensus Statement of the American Academy of Sleep Medicine and Sleep Research Society on the Recommended Amount of Sleep for a Healthy Adult: Methodology and Discussion. Journal of Clinical Sleep Medicine?: JCSM?: Official Publication of the American Academy of Sleep Medicine. 2015;11(8):931-952.
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Muito bom, o texto.